Em um mundo cada vez mais dominado pela ansiedade e depressão, falar sobre psicoterapia infantil é mais que necessário: afinal, se engana quem pensa que os pequenos estão imunes a esse problema (pelo contrário!).
Prova disso é essa estatística de cair o queixo: só na pandemia, a Universidade Estadual de São Paulo (USP) aponta que 1 a 4 crianças brasileiras foram impactadas por doenças psicossomáticas.
É evidente, portanto, que não podemos relaxar quando o assunto é a saúde mental dos nossos filhos, e não é à toa que a psicoterapia infantil tem ganhado cada vez mais relevância nos dias de hoje.
Por que a psicoterapia infantil é tão benéfica e recomendada?
Baseada no acompanhamento profissional, a psicoterapia infantil é exercida por psicólogos, psiquiatras e psicopedagogos capacitados para estimular a maturidade, a resiliência e a superação do sofrimento.
Mais que isso: quando dispostos a conversar com um especialista, é comum os pais obterem a solução que precisavam para desempenhar um papel mais acolhedor, comunicativo e apto a ser, para os pequenos, um verdadeiro porto seguro!
Como saber se o meu filho precisa da psicoterapia infantil? 6 sinais que você precisa conhecer!
Quando o assunto é identificar os sinais que indicam a necessidade da psicoterapia infantil, é comum os pais sentirem dificuldade em diferenciar um comportamento natural da infância de um possível fator de alerta.
E se esse é o seu caso, pode soltar o seu suspiro de alívio a partir de agora, pois elencamos aqui 6 sinais de que a criança precisa de acompanhamento (na dúvida, não deixe de conversar com um especialista!):
- O comportamento agressivo pode indicar a necessidade de psicoterapia infantil
Por mais que a irritabilidade seja, até certo ponto, comum na infância, é preciso tomar cuidado para que ela não resvale para a agressividade: um dos problemas mais abordados na psicoterapia infantil.
Quando as brigas na escola e os conflitos com os pais vêm à tona, recomenda-se usar o diálogo a fim de identificar as origens e resolver o mau comportamento: caso isso não baste, talvez seja hora de buscar ajuda profissional.
- Diante das mudanças repentinas de comportamento, considere a psicoterapia infantil
Outro fator de alerta para a necessidade de psicoterapia infantil é quando a criança sofre uma modificação comportamental repentina, seja na escola, na alimentação ou na rotina do lar.
Alguns exemplos incluem:
- Mudança repentina no padrão alimentar
- Frequente ocorrência de terror noturno e/ou pesadelos
- Reincidência da enurese noturna (a criança volta a urinar na própria cama)
- Queda no desempenho escolar
- Abrupto descontrole da rotina do sono, seja pelo excesso ou falta de sonolência
- Seu filho adoece com frequência, sem causa biológica aparente?
A criança que começa a ter problemas de saúde seguidos, sem que haja um motivo do ponto de vista biológico, pode estar com problemas emocionais que, uma vez não verbalizados, se manifestam organicamente.
Observe se o seu filho tem se queixado, com frequência, de sintomas como dor de cabeça e dor de barriga: uma vez confirmada a ausência de fatores clínicos, busque a psicoterapia infantil o quanto antes.
- Surgimento de medos excessivos
A criança que demonstra ter um medo ou preocupação exagerada e incontrolável, a ponto de interferir na sua própria rotina, pode estar precisando de ajuda profissional.
Dito isso, a psicoterapia infantil é considerada efetiva no controle da ansiedade infantil: uma condição que, se não tratada, pode evoluir para um quadro de desânimo, isolamento ou até mesmo depressão.
- Desafios em ambiente escolar indicam necessidade de psicoterapia infantil
No que se refere ao rendimento em sala de aula, condições como dislexia e transtorno do déficit de atenção se apresentam principalmente na dificuldade de aprendizado.
Já os problemas de socialização, como o isolamento, podem ser um alerta até mesmo para o bullying: daí a importância de manter o diálogo com a escola e buscar ajuda profissional quando necessário.
- Retorno a uma fase anterior de desenvolvimento
É comum, por exemplo, que o nascimento de um irmão induza o mais velho a um estado de insegurança que o faz, inconscientemente, regredir na tentativa de chamar a atenção dos pais.
Para superar essa fase, uma solução é envolver a criança nos cuidados com o novo membro da família: se mesmo assim o comportamento não se modificar, a ajuda de um psicólogo será de grande valia.
Agora que você já conhece a importância da psicoterapia infantil, observe esses sinais e não hesite em buscar ajuda quando suspeitar de que a criança está passando por algum sofrimento: a saúde do seu filho agradece!!