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Introdução alimentar participativa: como incentivar o seu filho a se alimentar bem?

É unânime: quase todos os pais lidam diariamente com a dificuldade em introduzir novos alimentos além do leite materno, mas você sabe como a introdução alimentar participativa pode te ajudar nesse processo?

Um dos mais promissores métodos quando o assunto é apresentar a criança a novos itens, a introdução alimentar participativa promete melhorar os hábitos alimentares sem abrir mão da autonomia infantil. Siga com a gente para saber mais!

Quais são as vantagens da introdução alimentar participativa?

Não é incomum encontrarmos crianças com dificuldade em aceitar a variedade de sabores e texturas que lhes são apresentados: ao invés de forçar a ingestão conforme o método tradicional, a introdução alimentar participativa estimula os pequenos a explorarem diferentes texturas, cheiros e sabores.

A ideia é que os pais continuem gerenciando a alimentação, porém respeitando a autonomia e a saciedade do bebê: além de não contribuir para uma boa relação com o alimento, transformar as refeições em um momento tenso pode inclusive levar a transtornos alimentares.

Dito isso, são vários os benefícios proporcionados pela introdução alimentar participativa:

  • Estimula a autonomia: com a introdução alimentar participativa, a criança com o tempo tende a fazer as próprias escolhas e se servir por conta própria, além de aprender desde cedo a identificar sua saciedade, alimentando-se na medida ideal
  • Alimentação equilibrada: além de não se alimentar nem a mais nem a menos que o necessário, as crianças que tiveram contato com a introdução alimentar participativa tendem a consumir uma maior variedade de frutas, legumes e verduras.
  • Adultos mais saudáveis: uma alimentação saudável é a chave para a prevenção de quadros como diabetes, hipertensão, carência de vitaminas e obesidade.

Como aplicar na prática a introdução alimentar participativa

Você concorda que a introdução alimentar participativa é a melhor escolha para seu filho, mas ainda não sabe como pôr esse método em prática?

Então confira as orientações a seguir e tire todas as suas dúvidas:

  • Compre alimentos variados, priorizando frutas, legumes e verduras em detrimento dos processados e industrializados. Além disso, busque adquirir o máximo de variedade de modo que não faltem opções para o seu filho escolher
  • O bebê deve se alimentar sentado preferencialmente à mesa. Além disso, evite alimentar o seu filho a cada hora em um lugar diferente e fuja das distrações: celulares, televisão e tablet podem dificultar a leitura dos sinais de saciedade
  • Procure fazer as refeições em família, pois além de aprender a se portar na mesa a partir do exemplo dos pais, a criança pode se sentir motivada a optar pelos mesmos alimentos
  • Seja forrando o chão ou usando pratos com ventosas, evite se estressar com a sujeira: seu filho provavelmente fará uma bagunça se for uma criança pequena, mas isso tende a diminuir com o tempo!
  • Por fim, respeite o processo de cada criança e deixe que o seu filho leve o tempo necessário para se alimentar: cada refeição na infância é um novo momento de descoberta, então paciência nessa fase é fundamental

Quando deve ser feita a introdução alimentar?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde (MS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a introdução alimentar deve ser iniciada no sexto mês de vida, exceto em casos de nascimento prematuro e outras questões que necessitam de avaliação pediátrica.

Sem um organismo pronto para ingerir e digerir outros alimentos, o bebê antes dos 6 meses depende do leite materno ou da fórmula recomendada pelo pediatra (quando o aleitamento não é possível).

Já na introdução alimentar, o intuito não é substituir, mas complementar o leite materno à medida que novos itens são introduzidos: para a segurança do seu pequeno, conte sempre com ajuda profissional e siga as orientações do seu pediatra.

Você se identificou com a introdução alimentar participativa? Qual das dicas acima você colocará em prática?
Sem dúvidas, a introdução de novos alimentos na dieta do bebê é uma etapa fundamental que merece a nossa atenção. Acesse o nosso blog para mais dicas sobre desenvolvimento infantil e boa sorte nesse processo!!

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