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A importância da administração da presença das telas na vida infantil

Em um mundo cada vez mais digital, as telas tornaram-se uma presença constante na vida das crianças. Seja para fins educacionais, de entretenimento ou comunicação, dispositivos como tablets, smartphones e computadores oferecem uma infinidade de possibilidades. No entanto, a administração adequada do tempo de tela é crucial para garantir um desenvolvimento saudável e equilibrado na infância. Este artigo discute a importância de gerenciar a presença das telas na vida das crianças e oferece estratégias para pais e educadores.

Estabelecendo limites saudáveis

Para promover um uso equilibrado das telas, é importante estabelecer limites. A Academia Americana de Pediatria recomenda:

  • Para crianças menores de 18 meses: evitar o uso de telas, exceto videochamadas.
  • De 18 meses a 2 anos: limitar o tempo de tela e garantir que o conteúdo seja de alta qualidade e educativo.
  • Para crianças de 2 a 5 anos: limitar o uso de telas a 1 hora por dia de programas de alta qualidade.
  • Para crianças acima de 6 anos: estabelecer limites consistentes para garantir tempo para atividades físicas, sono e interações sociais.

O impacto das telas no desenvolvimento infantil

O desenvolvimento infantil é um processo complexo e multifacetado, influenciado por uma variedade de fatores ambientais, entre os quais o tempo de tela tem se destacado como um ponto de preocupação crescente. Pesquisas têm demonstrado que a exposição prolongada às telas pode ter repercussões significativas no crescimento e desenvolvimento das crianças, com potenciais efeitos a longo prazo.

Impacto cognitivo

Estudos indicam que crianças muito pequenas expostas a um tempo excessivo de tela estão suscetíveis a déficits de atenção, atrasos cognitivos e distúrbios de aprendizado. A superexposição a eletrônicos pode aumentar a impulsividade e diminuir a habilidade de regulação própria das emoções.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que crianças com idades entre seis e dez anos devem limitar o tempo de tela a no máximo entre uma e duas horas por dia, sempre sob supervisão dos pais para monitorar o conteúdo consumido.

Impacto motor

A falta de atividades físicas, substituídas pelo uso de telas, pode levar a problemas de coordenação motora. A obesidade infantil, que está relacionada a diabetes e problemas cardiovasculares, é uma das comorbidades associadas ao tempo de exposição prolongado aos dispositivos eletrônicos.

Impacto social

O uso de telas pode limitar as interações sociais face a face, que são essenciais para o desenvolvimento de habilidades sociais. A exposição precoce e extensa frente às telas pode causar dificuldades na socialização e baixo desempenho escolar.

Impacto emocional

A exposição a conteúdos inadequados ou estimulantes pode causar ansiedade e estresse. Cerca de 20% das crianças e adolescentes brasileiros relataram contato com conteúdos sensíveis sobre alimentação ou sono; 16% com formas de machucar a si mesmo; e 14% com fontes que informam sobre modos de cometer suicídio.

Dados numéricos

No Brasil, cerca de 86% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos estão conectados à internet, o que corresponde a 24,3 milhões de usuários.

Dados da pesquisa TIC Kids Online – Brasil (2018) revelam que:

  • 20% relataram contato com conteúdos sensíveis sobre alimentação ou sono.
  • 16% tiveram contato com formas de machucar a si mesmos.
  • 14% acessaram fontes que informam sobre modos de cometer suicídio.
  • 25% não conseguem controlar o tempo de uso da internet.

Dizer não é cuidar

A administração da presença das telas na vida infantil é uma responsabilidade compartilhada entre pais, educadores e a própria sociedade. Ao estabelecer limites saudáveis e promover atividades alternativas, podemos garantir que as crianças cresçam em um ambiente que favoreça seu desenvolvimento integral.

É essencial equilibrar a tecnologia com experiências reais que enriqueçam a infância e preparem as crianças para um futuro saudável e produtivo. A tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas seu uso deve ser ponderado e intencional, especialmente quando se trata de crianças

 A administração do tempo de tela não é apenas sobre restringir, mas sobre criar um espaço para que as crianças explorem, aprendam e cresçam em todas as dimensões de suas vidas.

Esperamos que este inspire pais e cuidadores a adotarem práticas conscientes na gestão da presença das telas na vida das crianças. Afinal, o objetivo é nutrir uma geração de indivíduos saudáveis, curiosos e socialmente habilidosos em um mundo cada vez mais conectado.

Quer dicas para administrar o tempo de telas de seus pequenos? Acompanhe nossas próximas postagens!

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