Hoje vamos falar sobre um assunto que todo pai e mãe conhece muito bem: a famosa fase dos porquês, aquela época em que as crianças parecem ter uma sede insaciável por respostas e perguntam sobre tudo e qualquer coisa.
Quem já presenciou o fenômeno sabe: é como se os pequenos tivessem um radar para detectar qualquer informação que esteja faltando em suas mentes curiosas – o que representa, muitas vezes, um grande desafio para os pais.
E se esse é o seu caso, as dicas a seguir vão te ajudar a viver essa fase com muito mais tranquilidade e até mesmo diversão. Então vamos lá, papais e mamães?!
O que é a fase dos porquês?
Um momento natural e saudável do desenvolvimento infantil, a fase dos porquês começa por volta dos 2 anos e se estende até em torno dos 5 anos, caracterizando-se pela curiosidade e senso aguçado de descoberta.
Tendo as perguntas incessantes como sua marca registrada, a fase dos porquês muitas vezes são motivo de frustração dos pais, mas também pode ser muito gratificante para quem aprende a lidar com o fenômeno de maneira mais saudável.
Dito isso, confira abaixo algumas características dessa etapa da infância:
- Curiosidade e aprendizado – na fase dos porquês, as crianças estão sedentas por conhecimento e possuem um profundo desejo de conhecer a realidade: não é à toa que se trata de um momento singular na evolução do raciocínio, das virtudes e da criatividade infantil.
- Impaciência – o pequeno pode se sentir frustrado se não receber uma resposta imediata para suas perguntas, então é importante ter paciência e responder com calma, respeitando a subjetividade da criança na fase dos porquês.
- Criatividade – as perguntas muitas vezes são tão criativas e surpreendentes que é impossível não se divertir um pouco na fase dos porquês. Aproveite para entrar na onda, aprender coisas novas e contemplar esse momento único no desenvolvimento do seu filho.
- Desafio – também é preciso estar preparado para lidar com as perguntas difíceis e complexas, que muitas vezes exigem uma resposta cuidadosa e sensível. Prepare-se para exercitar o raciocínio quando as perguntas surgirem!
Como viver a fase dos porquês?
Paciência e empatia são palavras-chave na hora de lidar com a fase dos por quês, e não é à toa: além de ser uma etapa muito importante no desenvolvimento cognitivo, a forma como estimulamos o processo de descoberta pode influenciar (e muito!) na relação entre pais e filhos.
Tendo isso em mente, a Escola de Música Suzuki preparou algumas dicas para te ajudar nesse processo:
- Responda com clareza e objetividade: na fase dos porquês, saber como responder é tão necessário quanto saber o que responder. Dito isso, uma linguagem clara e palavras simples são fundamentais para que a criança compreenda e aplique os aprendizados.
- Não tenha medo de não saber: estimular a descoberta é mais importante que ter sempre uma resposta. Quando não souber o que dizer, use o “não sei” como motivo para você e seu filho buscarem essa resposta juntos. Essa é uma das melhores dicas para viver a fase dos por porquês de maneira saudável.
- Estimule a curiosidade: aproveite a fase dos porquês para levar o seu filho a parques, museus e lugares diferentes que possam despertar a sua curiosidade. é nesse contexto que a fase dos por quês se torna uma fonte de atividades para aproximar pais e filhos.
- Valorize a criatividade: as perguntas das crianças podem ser muito criativas e divertidas. Valorize essa criatividade e aproveite para ter momentos descontraídos com seu filho. Brinque de fazer perguntas e de encontrar respostas juntos.
- Seja um exemplo: as crianças aprendem muito com o exemplo dos pais. Portanto, seja um exemplo de curiosidade e aprendizado para seu filho. Mostre interesse pelo mundo ao seu redor e estimule a busca pelo conhecimento.
- Seja paciente: a fase dos porquês pode ser cansativa, mas é importante manter a paciência e responder às perguntas com carinho e atenção.
Essas foram as dicas para lidar com a fase dos porquês de forma saudável, eficaz e até mesmo divertida. Confira nosso blog para mais informações sobre música, criação e educação infantil