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O que é o ensino tradicional? 5 maneiras pelas quais o método Suzuki revolucionou o ensino da música

Hoje vamos responder a uma dúvida que muitos não imaginam ter, mas cuja importância é inegável nos dias de hoje: o que é o ensino tradicional, quais as suas características e como ele se diferencia das abordagens alternativas?

E quando o assunto é decidir qual a melhor escola de música para cada perfil de aluno, as perguntas vão além: o que é o método Suzuki? Como ele se distingue dos demais? Quais são as suas vantagens?

É isso que vamos descobrir nesse post, a começar pela compreensão detalhada sobre o que é o ensino tradicional e quais das suas características vêm sendo reinventadas pelas metodologias mais inovadoras

O que é o ensino tradicional?

Para entender o que é o ensino tradicional, é preciso ter em mente que se trata não só da abordagem mais antiga, como também o método dominante na maioria das instituições educacionais.

Prova disso é que a maioria de nós já precisou se sentar em cadeiras organizadas em filas, memorizar páginas de informações em livros didáticos e testar os conhecimentos em avaliações escritas.

Se você se lembra dessa experiência na pré-escola, no ensino médio ou até mesmo na Universidade, as principais características do ensino tradicional certamente soarão familiares:

  • Aulas expositivas: essa é a primeira característica para entender o que é o ensino tradicional. Nesse modelo, o professor desempenha o papel de protagonista na transmissão do conhecimento, enquanto o aluno assume uma postura majoritariamente passiva.

Dito isso, é provável que você se lembre do quão importante era manter uma postura sentada, permanecer em silêncio e transcrever o conteúdo verbalizado pelo professor: via de regra, esse é o comportamento esperado no método tradicional.

  • Ênfase na memorização: a segunda característica que define o que é o ensino tradicional é a valorização da teoria, memorização e avaliação dos conhecimentos em testes escritos.

Por outro lado, a limitada aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos representa um aspecto negativo do método padrão: da teoria para a prática, os conteúdos muitas vezes soam vazios, enfadonhos e de difícil memorização, especialmente para o cérebro infantil.

  • Avaliações padronizadas: o desempenho dos alunos no ensino tradicional é medido por meio de testes e provas, baseando-se na reprodução das informações ensinadas nas aulas e nos livros didáticos.
  • Estrutura linear e hierárquica: o currículo é organizado de maneira mais rígida no ensino tradicional, seguindo um conjunto predefinido de conteúdos, matérias e metas a serem atingidas dentro de um prazo.

Por outro lado, a expectativa de que todas as crianças aprenderão no mesmo ritmo tende a ser desafiada, e é preciso muito cuidado para lembrar que cada criança tem o seu próprio tempo: aqui, o principal obstáculo é acolher a necessidade de cada criança sem que ela se sinta excluída.

Em face dessas e outras limitações, as mais recentes e inovadoras metodologias de ensino vêm com a proposta de incentivar o pensamento crítico, a capacidade de resolver problemas e um ambiente de aprendizado mais inclusivo e estimulante.

Dito isso, o objetivo dos métodos Waldorf, Suzuki, freiriano e construtivista não poderia ser mais honrável: na medida que proporcionam as ferramentas necessárias neste mundo em constante mudança, as novas abordagens se destacam pelo poder de adaptação, ensino personalizado e aprendizado ativo.

Entendido o que é o ensino tradicional, conheça o método Suzuki

No tópico acima, abordamos o que é o ensino tradicional e qual a importância dos métodos alternativos como solução para suas principais limitações, mas você sabia que o método Suzuki é considerado a maior referência em em inovação no ensino da música?

Desenvolvida pelo japonês Shinichi Suzuki em sua jornada desde o pós 2ª Guerra Mundial, a metodologia Suzuki tem como propósito a construção do talento musical e o desenvolvimento de valores humanos na infância.

Dito isso, confira abaixo algumas de suas principais características:

  1. Aprendizado por imersão: assim como o aprendizado da língua materna, a técnica instrumental e o ouvido musical são adquiridos natural e intuitivamente a partir da audição e reprodução de peças musicais
  1. Início precoce: ao começar a educação musical desde a tenra idade, as crianças podem desenvolver o talento para a música de maneira ainda mais eficiente e natural, aproveitando a sua elevada neuroplasticidade através do programa de musicalização infantil para bebês.
  1. Participação familiar: os pais são incentivados a acompanhar as aulas, praticar em casa e oferecer apoio emocional durante a jornada de aprendizado. Conhecida como Triângulo Suzuki, essa parceria entre pais, professores e alunos fortalece o vínculo familiar e potencializa o progresso infantil.
  1. Repertório acessível: por mais que aprendam peças musicais reconhecíveis e emocionalmente envolventes desde o início, os alunos Suzuki são expostos a um repertório progressivo e cuidadosamente selecionado, mantendo o interesse pela música através do sentimento de recompensa.
  1. Valorização do desenvolvimento humano: Seja nas rodas de conversa, na prática das virtudes ou no ensino coletivo, a formação de valores como respeito, disciplina, empatia e perseverança é um dos grandes pilares na formação de músicos conscientes, realizados e dotados de inteligência emocional.

Agora que você já sabe o que é o ensino tradicional, acesse nosso blog para mais informações sobre educação e desenvolvimento infantil.

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